terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ser esta canção, seresta!


Quando um vagabundo sem casa
Descansa as asas; faz ninho em um coração
Um dinossauro entre espaçonaves; ele passa
Por dentro de um tempo que teme qualquer solidão

Por esses novos itinerários
Vejo a nostalgia das erradas previsões
Pego trens que não cumprem horários
Nem sei se chego no futuro ou no passado...
...mas ando chegando com outras opiniões

Não quero causa só para criar caso
Nem sentido para impor ao soldado
Esses coletivos sempre destinados...
...a repetirem os passos...
...rumo ao lugar que não chegarão!

Sigo só sempre sem pressa
Sigo para sempre só; minha balada é essa
Uma canção de contemplação
Que mais parece o silêncio da estrada deserta

Com a queda da chuva vem as incertezas
E o passo sempre aperta
Não sei qual será a melhor vez
Por isso, sempre a melhor vez será esta
Debaixo de tua janela farei todas as serestas

Planejaremos tantos futuros quanto missões
Nossas almas dançarão valsa à luz de velas
Vão contrariar as multidões...

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